Comer muito rapidamente pode ser o suficiente para quase dobrar o risco de uma pessoa ser obesa, segundo um estudo de pesquisadores japoneses.
Cientistas da Universidade de Osaka analisaram os hábitos alimentares de cerca de 3 mil pessoas e relataram os resultados no "British Medical Journal".
O estudo examinou a relação entre a velocidade na hora de comer, a sensação de estar "cheio" e estar acima do peso. Quase metade dos voluntários disse que tinha a tendência de comer rapidamente.
Comparados com quem não comia rapidamente, os homens com esse hábito tinham 84% mais chances de estar acima do peso, e as mulheres tinham duas vezes mais chances.
Além disso, aqueles que, além de comer rapidamente, tinham a tendência de comer até se sentirem "cheios", tinham mais que o triplo de risco de estar acima do peso.
'Sinais do estômago'
Cientistas da Universidade de Osaka analisaram os hábitos alimentares de cerca de 3 mil pessoas e relataram os resultados no "British Medical Journal".
O estudo examinou a relação entre a velocidade na hora de comer, a sensação de estar "cheio" e estar acima do peso. Quase metade dos voluntários disse que tinha a tendência de comer rapidamente.
Comparados com quem não comia rapidamente, os homens com esse hábito tinham 84% mais chances de estar acima do peso, e as mulheres tinham duas vezes mais chances.
Além disso, aqueles que, além de comer rapidamente, tinham a tendência de comer até se sentirem "cheios", tinham mais que o triplo de risco de estar acima do peso.
'Sinais do estômago'
O professor Ian McDonald, da Universidade de Nottingham, disse que há várias razões pelas quais comer rapidamente pode contribuir para a obesidade.
Segundo ele, o hábito pode interferir com o sistema de sinalização que diz ao cérebro para parar de comer porque o seu estômago está cheio.
"Se você come rapidamente, você está enchendo o seu estômago antes que essa sinalização ocorra", afirmou.
Jason Halford, diretor da Kissileff Human Ingestive Behaviour Laboratory da Universidade de Liverpool, disse que a maneira como comemos está cada vez mais sendo vista como uma área-chave em pesquisas sobre obesidade, especialmente desde a publicação de estudos destacando a existência de uma variante genética ligada à "sensação de estar cheio".
Um estudo de Halford, publicado recentemente no "Journal of Psychopharmacology", concluiu que um remédio usado contra a obesidade funcionava ao desacelerar o ritmo no qual pacientes obesos comiam.
"O que a pesquisa japonesa mostrou é que as diferenças de hábitos alimentares entre indivíduos levam ao consumo exagerado e estão relacionados à obesidade", afirmou.
"Outras pesquisas encontraram evidência de que isso acontece na infância, sugerindo que esses hábitos podem ser herdados ou aprendidos bem cedo", completou.
Ele disse, no entanto, que ainda não há evidência de que tentar diminuir o ritmo das refeições das crianças pode ter um impacto em níveis de obesidade no futuro.
1 comentários:
nem cerveja light resolve
heheh
http://wo-hoo.blogspot.com/
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